Sabe-se que no mundo atual, sem fronteiras, pós-digital e tecnossocial, a automatização é um recurso cada vez mais frequente para a produtividade das empresas. Tarefas mecânicas estão sendo deixadas de lado e recursos tecnológicos otimizam o tempo dos profissionais. Pensando nos novos modelos de trabalho e no avanço das máquinas, a resposta sobre como preparar os jovens da melhor maneira pode estar na aprendizagem socioemocional, pois é o que nos diferencia como seres humanos.
São chamadas de competências socioemocionais aquelas que são baseadas nas cinco dimensões da personalidade humana – Abertura ao novo, Consciência, Extroversão, Amabilidade e Estabilidade emocional, das quais influem no autoconhecimento, no autocontrole e na consciência social dos indivíduos. Em um universo cada vez mais complexo, o ser humano tem sido mais visto e avaliado por sua totalidade.
Novas profissões valorizam a humanidade
Dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) revelam que, em 2030, cerca de 65% dos alunos do Fundamental 1 atuarão em profissões que ainda não existem. Com esse cenário nada distante, não é exagero dizer que a formação cognitiva e técnica não será mais suficiente para preparar os alunos de hoje, que enfrentarão as novidades da globalização e automação que o mundo tem passado e continuará passando.
São chamadas de competências socioemocionais aquelas que são baseadas nas cinco dimensões da personalidade humana – Abertura ao novo, Consciência, Extroversão, Amabilidade e Estabilidade emocional, das quais influem no autoconhecimento, no autocontrole e na consciência social dos indivíduos. Em um universo cada vez mais complexo, o ser humano tem sido mais visto e avaliado por sua totalidade.
Dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) revelam que, em 2030, cerca de 65% dos alunos do Fundamental 1 atuarão em profissões que ainda não existem. Com esse cenário nada distante, não é exagero dizer que a formação cognitiva e técnica não será mais suficiente para preparar os alunos de hoje, que enfrentarão as novidades da globalização e automação que o mundo tem passado e continuará passando.
Torna-se fundamental, portanto, o desenvolvimento dessas competências emocionais. A escola precisa preparar o educando para o convívio social, bem como para uma vida profissional de sucesso, capaz de atender as expectativas do mercado e das empresas na próxima década.
Tema já foi discutido no Fórum Econômico Mundial
O tema foi, inclusive, destacado no Fórum Econômico Mundial, em 2016. Um relatório gerado na ocasião listou dez das principais habilidades que todo profissional deve ter até 2020. Competência para a resolução de problemas complexos, pensamento crítico, criatividade, gestão de pessoas, trabalho em grupo, inteligência emocional, tomada de decisão responsável, serviço comunitário, negociação e flexibilidade compõem essa lista. Ela mostra que, ainda que não existam, as profissões do futuro valorizarão as competências socioemocionais.
Não sem razão, muitas universidades pelo mundo têm usado as habilidades socioemocionais, inclusive, como requisito na seleção de alunos. No Brasil, já existem instituições que em seus processos seletivos inseriram entrevistas para avaliar esse item.
Mais do que o futuro, o presente dos alunos já tem sido impactado pelas competências socioemocionais. As características puramente humanas cada vez mais ajudarão as pessoas a se adaptarem ao que surgir pela frente – e que afeta vidas, relações sociais e trabalho. Ensinar as crianças a se autoconhecerem, ganharem confiança e a se relacionarem com o mundo ao seu redor certamente as tornarão pessoas melhores e mais saudáveis, além de mais confiantes e seguras diante do novo.